quinta-feira, 1 de abril de 2010
Dia da Mentira
Quantas mentiras contei e quantas ainda serão contadas?
Até aí nenhuma novidade
A hipocrisia ea poesia
De mãos dadas na cidade
Sombra na esquina
A câmera vigia sem muita qualidade
Fingimos que não nos vimos
Nos outros e nosotros
Choros alegres
Risos sem vontade
Soy joven
Pero no mucho
No me quiero bucho
Acordo cedo
Devo me recolher
Antes do vidro da janela brilhar
Céu azul bebê
Otite de despertador
Torpor de sono
Ardor nos olhos
Arrependimentos
Promessas inúteis
As dores e enjôos
Serão logo esquecidos
Breves ciclos vivos
Modificados a serem repercutidos
Ao gosto do freguês
Retratos feios podem ser bonitos
Dependem da tendência da estação
Ano, dia e mês
Corte a corte, plano a plano
Gosto não se deglute
Nem política, religião ou time
Sou assim e você é assado
E estamos conversados
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